24 abril 2006

Porque errar é humano !

"Derrapagens na obra atingem 75 por cento
Bloco de rega de Alqueva cheio de erros de construção " - Publico 24.04.2005

Le Petit Sablon


Condes D´Egmont e De Hornes, condenados e decapitados pelo Duque de Alba em Bruxelas no ano de 1568

Em 1541, tomou parte na expedição de "Charles-Quint" contra Túnis e distinguiu-se em vários campos de batalha, ganhou a batalha de Saint-Quentin sobre as forças armadas francesas a 10 de Abril de 1557, e no ano seguinte a 13 de Agosto, a de Gravelines, que consagrou definitivamente a sua gloria militar. Egmont teve ligação estreita à luta que os senhores nacionais apoiaram contra a Espanha. Protestando ao mesmo tempo a fidelidade ao rei, reclamou a abolição da inquisição e um perdão geral para os nobres confederados. A 9 de Setembro de 1567, o duque Alba detêve-o, ao mesmo tempo que o Conde de Hornes. Uma comissão especial julgou-os. Egmont foi acusado de crime de lesa-majestade e de ter favorecido os inimigos da religião católica e meditado o destronamento de Philippe II como soberano dos Países Baixos; na realidade tinha feito apenas defender contra a tirania espanhola as liberdades, as instituições e os direitos do povo belga. A 4 de Junho de 1568, o Conselho das Perturbações condenou-o, bem como ao Conde de Hornes à pena de decapitação. Esta foi executada a 5 de Junho, em frente da Casa do Rei.

Philippe de Montmorency, Conde de Hornes, companheiro de infortunio do Conde Egmont, nasceu em 1518. Distinguiu-se sobre os campos de batalha, e quando a nobreza se ligou contra a Espanha, tomou a causa de "Orange", "Egmont" e "Bréderode". Preso a 9 de Setembro de 1567, foi acusado injustamente de lesa-majestade divina e humana e executado a 5 de Junho de 1568. O povo venerou-o como uma vítima tiranica de Philippe II.


Notre-Dame des Victoires

21 abril 2006

O Leitão

Pois é, ele há coisas do arco-da-velha! Tendo ficado em Bruxelas pela Páscoa e como já tínhamos ouvido falar que algures no Luxemburgo existe um bom sitio para comer leitão, achamos que oportunidade estava criada.
Primeiro passo, descobrir onde fica esse tal sítio. Naturalmente recorrendo à net escrevi no google.be a palavra mágica: restaurantes+leitão+Luxemburgo, enter e………., surpresa das surpresas descubro que o meu amigo Vicente tem um Blog ! de facto aparece-me como quarta ou quinta referência o seu link. Como o tempo já ia escasseando deixo para mais tarde esta descoberta e vou directo ao assunto ou melhor ao almoço, descobri que de facto na aldeia de Everlange (quase todas as terras no Luxemburgo terminam em …..ange) fica um tal de Café du Passage onde a especialidade é o Leitão e a Chanfana; bons indícios pois se faz Chanfana é Bairradino concerteza! Aposta confirmada, não estivéssemos no Luxemburgo poderíamos estar algures perto da Mealhada ou da Anadia que o café seria o mesmo, de facto é sempre este o nosso eterno problema. Temos um óptimo produto mas já vendê-lo é outra história, o café é o típico café Português com ecrã de televisão com as dimensões mínimas para transmitir condignamente os jogos da bola, o café delta a super bock a bela da Macieira ou da CRF etc etc, só não reparei se havia gelados Olá!
O restaurante é misto de salão de bilhar / salão de baile / restaurante (Seguramente que grandes artistas já lá terão passado). É aqui que os estranjas fazem a diferença, tem um produto que não presta mas uma embalagem bonita, ou mais concretamente e no caso da restauração, não tem a riqueza da nossa gastronomia nem de perto nem de longe mas criam ambientes e restaurantes/espaços fantásticos onde a cozinha em si passa para acessório, não pensem contudo que com isto digo que o espaço é mau, não, nem de perto nem de longe, o que digo é que as vezes não nos sabemos valorizar e valorizar os fantásticos produtos que temos, e dar aquele pequeno passo para o que faz realmente a diferença. Dito isto o melhor é mesmo experimentarem, mas não se esqueçam de telefonar antes a reservar que o bicho esgota!

20 abril 2006

“Deputados faltaram à votação mesmo depois de assinar o livro de presenças” – Portugal Diario

“Deviam ter fechado a Assembleia da República“ – TSF

E já agora pedir desculpa ao resto dos Portugueses, assinar o livro de presenças e sair do local de trabalho é grave, muito grave. E o mais rídiculo são aqueles que ainda vem justificar o injustificável !