Bem-vinda ao mangas Bi Armas! Entraste bem com estas imagens que o FLA pôs do Doutor Armas. O meu pai foi colega dele. Trabalharam juntos durante algum tempo. Creio que em 1974. Excelente professor e melhor pessoa. Bem-vinda, mais uma vez.
Peço desculpa pela minha intromissão neste post, mas não posso deixar de manifestar o meu contentamento por ter lembrado o D. Armas, que tive o grande privilégio de o conhecer, não como professor, mas como uma excelente pessoa que era. Simultaneamente, foi com garnde alegria que vi o nome de uma grande amiga minha, a Bi Armas. Beijinhos para ti, Bi.
Graciete, não tem que pedir desculpa, não tem mesmo, é só postar à sua vontade! Aqui, todas as opiniões são válidas e valorizadas como o nosso peixe-aranha, lampreia, fataça já disse várias vezes.
Bem-vinda Bi, o Dr. Armas foi o extraordinário, de facto sinto-me honrado em ter feito as anatomias com ele, e agora partilhar este blog com a sua filha. O querido Dr. Armas foi um excelente professor e extraordinário Homem. E já me estou a repetir com o extraordinário, mas de facto... é o que ele era.
Graciete, “Intromissão” não concordo, é uma contribuição. Nestes lados, também és bem-vinda em todos os momentos e alturas. Fique aqui registado, que tens demonstrado uma coerência, sensatez e ponderação, nos momentos em que os nossos blogues se têm cruzado, escusado será dizer, tens lidado de uma forma exemplar, quer nas fases mais tempestuosas, assim como as mais serenas, que sirva de modelo.
Em relação às fotos, o mais interessante é que o Armas (Pai) e o FLA (Avô), embora com uma diferença de idades, eram colegas, amigos e rivais até à morte. Das muitas histórias interessantes entre eles, a famosa controversa escolha das raças bovinas mais apropriadas para os Açores (Holstein ou raças Inglesas), é aquela que se passa numa viagem uma pouco antes do inicio da II Grande Guerra Mundial, regressavam da Alemanha e Dinamarca, mas não sei porquê foram a Londres o FLA media 1,99 m e o Armas 1,93 m, para espanto da Policia Inglesa, era impossível numa amostra de um universo de dois portugueses, existirem tipos com aquela altura, e para além do mais com ares germânicos. Ficaram retidos três dias, nos calabouços ingleses, com interrogatórios densos por suspeita de espionagem alemã.
Olá Graciete, Assino por baixo tudo o que disseram os meus amigos FLA e Brambas, não é nehuma intromissão, antes pelo contrário, é um prazer. Estou a repetir o que já foi dito, mas efectivamente geriste com grande vontade e amizade os "conflitos" que foram surgindo. És muito bem-vinda. Sabes onde estamos, espero sinceramente que apareças mais vezes. Até à proxima
Bem... Confesso que começo a ficar procupado... Não tarda ainda entra o Presidente por aqui a dentro e num ápice correm connosco daqui pra fora!!!!! AHAHAH!...
Quanto ao teu excerto histórico, FLA, só posso dizer: Venham mais! Muito bom!... "Herr Flick and Von Smallhausen got arrested and they immediately decided to act as two well educated landowners and men of science from Portugal."
Brambasm quecenameu, Tu agora escreves textos graxistas ao prof...tou a ver um notão nos exames do Prof Armas. FLA eu sei mais historias dos dois, contadas pelo teu pai, versão genro, claro! Tambem sei a versão do Dr. Armas, contada por ele. São hilariantes....genero era na zona da achada que havia mais mormo negro (hoje chamam-lhe antrax). Então o FLA avô a primeira tarefa que lhe deu mal ele chegou à Ilha como vet foi ir ver yma vaca suspeita de morte por morbo.
Fataça, agradeço também o prazer que manifestas e tudo o que expressas. Efectivamente que criei amizades novas e que não quero deixar de esquecê-las, por algumas divergências que se superam e que, claramente, não se irão sobrepor a isso. Tenho um episódio que deveria ter acontecido com o Armas (filho) mas que acabou por ocorrer com o Armas (Pai). Enfim, coisas do filho! Quando a Bi Armas aparecer, talvez aproveite para contar. Obrigada, fataça.
Oh, Anonymous , o meu Pai contou-te, sei de algumas, mas existe certa relutância em contá-las todas, sabes como são querem-nos poupar, tens que ir contando, para além do mais tenho as Memórias dos dois inacabadas e não publicadas, mas irão sair num futuro próximo. Vai enviando por mail
Mas que honra me deu o FLA ao postar estas fotografias!!! Muito obrigada. Embora o FLA Avô e o Armas Pai tivessem posições técnicas opostas, o facto é que muitos chocolates comi oferecidos pelo Avô FLA para os filhos do Armas. Até tenho uma fotog., à porta da então, Intendência de Pecuária, ao lado do meu pai e do FLA Avô. Lembro-me perfeita/ dele. São muitas as histórias que se passaram entre eles, mas não acho q fossem inimigos de morte.Tinham personalidades muito fortes e o meu pai estava a iniciar a sua carreira e qd achava que tinha razão não virava costas a nada nem a ninguém. O que se passou em Londres não foi fácil. O meu pai contava que foram horas de interrogatório; o Avô FLA usava polainas e monóculo, o que lhe dava um ar ainda mais germânico! Muito obrigada a todos os q gostaram dele. Era, realmente, um Dinossauro.Parecia que nunca iria morrer pois era enorme em tudo e com um sentido de humor que ainda hoje recordo qd preciso aturar certas coisas. Gozava de si próprio e morreu a fazê-lo. É esse o meu contentamento. Histórias dele, são imensas, pois era distraído e fazia cada coisa q não lembrava a ninguém. Por exemplo, um dia, pelas 10 h da noite, telefonou-me pq tinha saído de casa e tinha deixado uma torneira aberta no wc com a tampa da bacia fechada. Qd chegou a casa não havia luz e escorria água pelas escada e pelos buracos dos candeeiros, para o andar de baixo. Fui lá ter e andámos de vassoura, com a água quase pelos joelhos, a atirá-la pelas escadas e ele não se lembrou de fazer mais nada senão ir arranjar o contador da luz para ver se o punha a funcionar. Eu entrei na dele e andei tb a enroscar e a desenroscar lâmpadas até,finalmente, conseguirmos " dar à luz". Só não sei como não morremos electrocutados!!! Só qd cheguei a casa é que me lembrei do perigo em q nos tínhamos metido: tal pai tal filha.
Olá Bi, então reza assim: Quando em 2001 estive na Terceira, a fazer uma parte do meu doutoramento, e sendo uma profunda conhecedora da tremenda dificuldade em contactar o Chico, e sabendo que ele ia almoçar a casa, na altura, do vosso pai, resolvi fazer, o que já havia feito por diversas vezes, ou seja, uma “espera” dentro do meu carro, estacionando-o mesmo em frente à casa. E, desta forma peculiar, consegui, por diversas vezes, ”apanhá-lo”. E assim o fiz, com a finalidade de irmos almoçar. Comecei a notar que o tempo se ia estendendo e, não tivesses ele entrado antes de eu lá chegar, resolvi bater à porta. Quem a abriu foi o teu pai e eu, ao identificar-me, logo se lembrou de mim e, mandando-me entrar, dei comigo na sala de jantar. Depois das considerações que o teu pai fez acerca de mim, do Chico, que as recordava com imensa piada, íamos conversando entusiasticamente mas, de quando em quando, eu olhava para o relógio e os minutos iam correndo. Entendi que deveria ausentar-me, mas o teu pai insistiu que ficasse, dizendo-me que ele iria chegar. E assim fiquei. Chegou a uma certa altura, em que já me sentia constrangida pelo avançar da hora do almoço, e as hipótese do Chico chegar já eram muito diminutas, pelo que fiz questão me ir embora. O teu pai, nem por nada quis deixar os meus intuitos avançaram e depressa resolveu mandar colocar um lugar na mesa, para mim. Bem Bi, não fazes a ideia de como me senti, naquele instante, por ter invadido aquele momento tão familiar. Mas, perante a simplicidade, a boa disposição, o saber conversar e o gosto com que o fazia, depressa me senti à vontade com a hospitalidade do teu pai. E falou com grande orgulho, em todos os seus filhos. Depois de decorrido o almoço, foi mostrar-me, com grande agrado, tudo o religiosamente guardava e para quem já tinha destinado, nomeadamente os livros, fazendo as suas observações curiosas. Estive perante um grande Senhor, o Dr. Armas, que tive a honra de o ter conhecido. Por isso, nunca me esqueci deste episódio, que o Chico soube na altura, mas que fiz partilhar contigo, porque sei que ficarás feliz por saberes, mais esta pequena história, do teu pai. Beijinhos
Luís Gouveia, pois é. Depois de algum tempo de sobrevoo, no Natal com a família toda, aterrou a certeza que os “Family ties…” lá estavam! Será qualquer coisa como, tia do primo ou primo do sobrinho?!
Graciete: gostei de saber mais uma história do meu pai e do Ti. O meu pai gostava muito de conversar e, principalmente de receber os amigos dos filhos. E o Ti nunca apareceu?
Bi, ainda bem que gostaste. Naquele dia o Tizinho não apareceu, e não tinha avisado o teu pai. Mas estive muitas vezes com o Chico; só podia. Eu Julho do ano passado encontrei-me com ele, quando estive na Terceira. Foi mais uma história ... com o Chico. Tu sabes como é a nossa grande amizade. Bjs
Não, é mais primo do cunhado do afilhado, por parte do periquito e do papagaio e do... Nada disso! "Family ties", que, pelos vistos, tanta curiosidade despertou (até pelos emails que recebi), era uma referência apenas às pessoas em "jogo", que estarão, à partida -espero!- imbuídas pelo mesmo espírito (seja lá de onde ele for!...), formando assim uma "família" (de consciência), se réstia desta houver!...
O mundo é uma aldeia, e o meu avô dizia que entre cães e fidalgos somos todos parentes (Note-se que não estou apelidar ninguém, só a relativizar parentescos).
Sim Luís, prestei toda a atenção! E fiquei completamente elucidada, após tão minuciosa e esclarecida exposição. Estava, por certo, completamente equivocada!
Óptimo, o que a gente quer no Mangas é gente elucidada e esclarecida, pois, pelo que dizem, falta por aqui uma grande dose de "luzidez"... Portanto, bem-vinda ao nosso/vosso Campus!
Quanto às "ties"... Não escondo que não fosse tão claro assim e que até trazia alguma água no bico... Apenas uma laracha inofensiva, mas não uma mangação(!), até porque, na melhor das hipóteses, não seria mesmo mais do que primo em 5º ou 6º grau, tirando o cunhado, o afilhado, o periquito e o papagaio.
Confesso que, provavelmente, irei aparecer no “nosso/vosso Campus”, não por ser elucidada e esclarecida, porque não tenho pretensões a preencher a “grande dose de "luzidez"...”, que a mim, sinceramente, nada me diz!!! Também, muito provavelmente não será por ti … ahahah (estou a brincar), ou não estarei?! De qualquer modo, quero crer que seja bem-vinda. Caso não seja, também não tem qualquer problema!
PS. Não quero, de forma alguma, desvanecer, com estas minhas andanças, o valor deste grande post que o FLA publicou, mas como também é sobre amigos, talvez não será totalmente descabido.
32 comentários:
Bem-vinda ao mangas Bi Armas! Entraste bem com estas imagens que o FLA pôs do Doutor Armas. O meu pai foi colega dele. Trabalharam juntos durante algum tempo. Creio que em 1974.
Excelente professor e melhor pessoa.
Bem-vinda, mais uma vez.
Peço desculpa pela minha intromissão neste post, mas não posso deixar de manifestar o meu contentamento por ter lembrado o D. Armas, que tive o grande privilégio de o conhecer, não como professor, mas como uma excelente pessoa que era. Simultaneamente, foi com garnde alegria que vi o nome de uma grande amiga minha, a Bi Armas.
Beijinhos para ti, Bi.
Graciete, não tem que pedir desculpa, não tem mesmo, é só postar à sua vontade! Aqui, todas as opiniões são válidas e valorizadas como o nosso peixe-aranha, lampreia, fataça já disse várias vezes.
Bem-vinda Bi, o Dr. Armas foi o extraordinário, de facto sinto-me honrado em ter feito as anatomias com ele, e agora partilhar este blog com a sua filha. O querido Dr. Armas foi um excelente professor e extraordinário Homem. E já me estou a repetir com o extraordinário, mas de facto... é o que ele era.
Graciete,
“Intromissão” não concordo, é uma contribuição. Nestes lados, também és bem-vinda em todos os momentos e alturas. Fique aqui registado, que tens demonstrado uma coerência, sensatez e ponderação, nos momentos em que os nossos blogues se têm cruzado, escusado será dizer, tens lidado de uma forma exemplar, quer nas fases mais tempestuosas, assim como as mais serenas, que sirva de modelo.
FLA, muito obrigada pelas tuas palavras. Fico contente, se o consegui fazer.
Brambas, obrigada a ti também.
Em relação às fotos, o mais interessante é que o Armas (Pai) e o FLA (Avô), embora com uma diferença de idades, eram colegas, amigos e rivais até à morte. Das muitas histórias interessantes entre eles, a famosa controversa escolha das raças bovinas mais apropriadas para os Açores (Holstein ou raças Inglesas), é aquela que se passa numa viagem uma pouco antes do inicio da II Grande Guerra Mundial, regressavam da Alemanha e Dinamarca, mas não sei porquê foram a Londres o FLA media 1,99 m e o Armas 1,93 m, para espanto da Policia Inglesa, era impossível numa amostra de um universo de dois portugueses, existirem tipos com aquela altura, e para além do mais com ares germânicos. Ficaram retidos três dias, nos calabouços ingleses, com interrogatórios densos por suspeita de espionagem alemã.
Olá Graciete,
Assino por baixo tudo o que disseram os meus amigos FLA e Brambas, não é nehuma intromissão, antes pelo contrário, é um prazer. Estou a repetir o que já foi dito, mas efectivamente geriste com grande vontade e amizade os "conflitos" que foram surgindo. És muito bem-vinda.
Sabes onde estamos, espero sinceramente que apareças mais vezes.
Até à proxima
Bem... Confesso que começo a ficar procupado... Não tarda ainda entra o Presidente por aqui a dentro e num ápice correm connosco daqui pra fora!!!!! AHAHAH!...
Quanto ao teu excerto histórico, FLA, só posso dizer: Venham mais! Muito bom!... "Herr Flick and Von Smallhausen got arrested and they immediately decided to act as two well educated landowners and men of science from Portugal."
Apoiado, Sandokan! Todo o cuidado é pouco!
Brambasm quecenameu, Tu agora escreves textos graxistas ao prof...tou a ver um notão nos exames do Prof Armas.
FLA eu sei mais historias dos dois, contadas pelo teu pai, versão genro, claro! Tambem sei a versão do Dr. Armas, contada por ele. São hilariantes....genero era na zona da achada que havia mais mormo negro (hoje chamam-lhe antrax). Então o FLA avô a primeira tarefa que lhe deu mal ele chegou à Ilha como vet foi ir ver yma vaca suspeita de morte por morbo.
Os velhos eram tramados!
É melhor entrincheirarmo-nos!
Todos as seus postos! Eles já tomaram posições no nosso terreno!
Mangas, No worries... Tá-se bem... É tudo malta porreira, não foi o inimigo que se instalou no nosso campus. Keep it cool. Family ties...
Fataça, agradeço também o prazer que manifestas e tudo o que expressas. Efectivamente que criei amizades novas e que não quero deixar de esquecê-las, por algumas divergências que se superam e que, claramente, não se irão sobrepor a isso.
Tenho um episódio que deveria ter acontecido com o Armas (filho) mas que acabou por ocorrer com o Armas (Pai). Enfim, coisas do filho! Quando a Bi Armas aparecer, talvez aproveite para contar.
Obrigada, fataça.
Oh, Anonymous , o meu Pai contou-te, sei de algumas, mas existe certa relutância em contá-las todas, sabes como são querem-nos poupar, tens que ir contando, para além do mais tenho as Memórias dos dois inacabadas e não publicadas, mas irão sair num futuro próximo. Vai enviando por mail
Comandante,
Essa do Presidente, ainda não me consigo conter, tá bem caçada, ahahah.
Quanto ao “ Family ties...”, vais contar isto aqui, com todos pormenores, os mangas querem saber isso bem contado, não pode faltar virgulas…
FLA, a primeira foto é com os ingleses na Achada ?
Também tenho histórias,dos dois Protagonistas, não fosse também Mascarenhas Tio
Ahhhhhhhhh!... Sandokan!... Sempre bem diposto, sempre a re(i)nar!
Mas que honra me deu o FLA ao postar estas fotografias!!! Muito obrigada. Embora o FLA Avô e o Armas Pai tivessem posições técnicas opostas, o facto é que muitos chocolates comi oferecidos pelo Avô FLA para os filhos do Armas. Até tenho uma fotog., à porta da então, Intendência de Pecuária, ao lado do meu pai e do FLA Avô. Lembro-me perfeita/ dele.
São muitas as histórias que se passaram entre eles, mas não acho q fossem inimigos de morte.Tinham personalidades muito fortes e o meu pai estava a iniciar a sua carreira e qd achava que tinha razão não virava costas a nada nem a ninguém.
O que se passou em Londres não foi fácil. O meu pai contava que foram horas de interrogatório; o Avô FLA usava polainas e monóculo, o que lhe dava um ar ainda mais germânico!
Muito obrigada a todos os q gostaram dele. Era, realmente, um Dinossauro.Parecia que nunca iria morrer pois era enorme em tudo e com um sentido de humor que ainda hoje recordo qd preciso aturar certas coisas. Gozava de si próprio e morreu a fazê-lo. É esse o meu contentamento.
Histórias dele, são imensas, pois era distraído e fazia cada coisa q não lembrava a ninguém. Por exemplo, um dia, pelas 10 h da noite, telefonou-me pq tinha saído de casa e tinha deixado uma torneira aberta no wc com a tampa da bacia fechada. Qd chegou a casa não havia luz e escorria água pelas escada e pelos buracos dos candeeiros, para o andar de baixo. Fui lá ter e andámos de vassoura, com a água quase pelos joelhos, a atirá-la pelas escadas e ele não se lembrou de fazer mais nada senão ir arranjar o contador da luz para ver se o punha a funcionar. Eu entrei na dele e andei tb a enroscar e a desenroscar lâmpadas até,finalmente, conseguirmos " dar à luz". Só não sei como não morremos electrocutados!!! Só qd cheguei a casa é que me lembrei do perigo em q nos tínhamos metido: tal pai tal filha.
PS. Olá Graciete: já cá estou! Beijinhos
Penso que é na Achada e tem uns Bifes" à mistura
Olá Bi, então reza assim:
Quando em 2001 estive na Terceira, a fazer uma parte do meu doutoramento, e sendo uma profunda conhecedora da tremenda dificuldade em contactar o Chico, e sabendo que ele ia almoçar a casa, na altura, do vosso pai, resolvi fazer, o que já havia feito por diversas vezes, ou seja, uma “espera” dentro do meu carro, estacionando-o mesmo em frente à casa. E, desta forma peculiar, consegui, por diversas vezes, ”apanhá-lo”. E assim o fiz, com a finalidade de irmos almoçar. Comecei a notar que o tempo se ia estendendo e, não tivesses ele entrado antes de eu lá chegar, resolvi bater à porta. Quem a abriu foi o teu pai e eu, ao identificar-me, logo se lembrou de mim e, mandando-me entrar, dei comigo na sala de jantar. Depois das considerações que o teu pai fez acerca de mim, do Chico, que as recordava com imensa piada, íamos conversando entusiasticamente mas, de quando em quando, eu olhava para o relógio e os minutos iam correndo. Entendi que deveria ausentar-me, mas o teu pai insistiu que ficasse, dizendo-me que ele iria chegar. E assim fiquei. Chegou a uma certa altura, em que já me sentia constrangida pelo avançar da hora do almoço, e as hipótese do Chico chegar já eram muito diminutas, pelo que fiz questão me ir embora. O teu pai, nem por nada quis deixar os meus intuitos avançaram e depressa resolveu mandar colocar um lugar na mesa, para mim. Bem Bi, não fazes a ideia de como me senti, naquele instante, por ter invadido aquele momento tão familiar. Mas, perante a simplicidade, a boa disposição, o saber conversar e o gosto com que o fazia, depressa me senti à vontade com a hospitalidade do teu pai. E falou com grande orgulho, em todos os seus filhos. Depois de decorrido o almoço, foi mostrar-me, com grande agrado, tudo o religiosamente guardava e para quem já tinha destinado, nomeadamente os livros, fazendo as suas observações curiosas.
Estive perante um grande Senhor, o Dr. Armas, que tive a honra de o ter conhecido.
Por isso, nunca me esqueci deste episódio, que o Chico soube na altura, mas que fiz partilhar contigo, porque sei que ficarás feliz por saberes, mais esta pequena história, do teu pai.
Beijinhos
Luís Gouveia, pois é. Depois de algum tempo de sobrevoo, no Natal com a família toda, aterrou a certeza que os “Family ties…” lá estavam!
Será qualquer coisa como, tia do primo ou primo do sobrinho?!
Graciete: gostei de saber mais uma história do meu pai e do Ti. O meu pai gostava muito de conversar e, principalmente de receber os amigos dos filhos.
E o Ti nunca apareceu?
Bi, ainda bem que gostaste. Naquele dia o Tizinho não apareceu, e não tinha avisado o teu pai. Mas estive muitas vezes com o Chico; só podia.
Eu Julho do ano passado encontrei-me com ele, quando estive na Terceira. Foi mais uma história ... com o Chico. Tu sabes como é a nossa grande amizade. Bjs
Grazie, (per l'attenzione!...)
Não, é mais primo do cunhado do afilhado, por parte do periquito e do papagaio e do... Nada disso! "Family ties", que, pelos vistos, tanta curiosidade despertou (até pelos emails que recebi), era uma referência apenas às pessoas em "jogo", que estarão, à partida -espero!- imbuídas pelo mesmo espírito (seja lá de onde ele for!...), formando assim uma "família" (de consciência), se réstia desta houver!...
O mundo é uma aldeia, e o meu avô dizia que entre cães e fidalgos somos todos parentes (Note-se que não estou apelidar ninguém, só a relativizar parentescos).
Sim Luís, prestei toda a atenção!
E fiquei completamente elucidada, após tão minuciosa e esclarecida exposição.
Estava, por certo, completamente equivocada!
Óptimo, o que a gente quer no Mangas é gente elucidada e esclarecida, pois, pelo que dizem, falta por aqui uma grande dose de "luzidez"... Portanto, bem-vinda ao nosso/vosso Campus!
Quanto às "ties"... Não escondo que não fosse tão claro assim e que até trazia alguma água no bico... Apenas uma laracha inofensiva, mas não uma mangação(!), até porque, na melhor das hipóteses, não seria mesmo mais do que primo em 5º ou 6º grau, tirando o cunhado, o afilhado, o periquito e o papagaio.
Confesso que, provavelmente, irei aparecer no “nosso/vosso Campus”, não por ser elucidada e esclarecida, porque não tenho pretensões a preencher a “grande dose de "luzidez"...”, que a mim, sinceramente, nada me diz!!!
Também, muito provavelmente não será por ti … ahahah (estou a brincar), ou não estarei?!
De qualquer modo, quero crer que seja bem-vinda. Caso não seja, também não tem qualquer problema!
PS. Não quero, de forma alguma, desvanecer, com estas minhas andanças, o valor deste grande post que o FLA publicou, mas como também é sobre amigos, talvez não será totalmente descabido.
"De qualquer modo, quero crer que seja bem-vinda. Caso não seja, também não tem qualquer problema!" - Manga's spirit!
"De qualquer modo, quero crer que seja bem-vinda. Caso não seja, também não tem qualquer problema!" - Manga's spirit!
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