A bula “De statu regni Portugaliae” do papa Nicolau IV datada de 9 de Agosto de 1290, reconheceu o Estudo Geral com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Direito Civil e Medicina.
O poder real (bastante mais centralizado a partir de D. João II) criava uma dependência da universidade em relação ao Estado e à Política, pelo que a preponderância dos Estudos Jurídicos se estabeleceu em Portugal.
No reinado de D. José I, a Universidade sofreu uma profunda alteração. Em 28 de Junho de 1772 o rei ratifica os novos estatutos (Estatutos Pombalinos), que marcam o início da Reforma. Esta manifestava, sobretudo, um grande interesse pelas ciências da natureza e pelas ciências do rigor, que tão afastadas se encontravam do ensino universitário. Em 1911, a Universidade recebe novos estatutos com o objectivo de criar uma certa autonomia administrativa e financeira e criava também um sistema de bolsas para fazer aumentar o número de alunos no ensino superior. Foi criada a Faculdade de Letras, enquanto as Faculdades de Matemática e de Filosofia (criadas na Reforma Pombalina) eram convertidas na Faculdade de Ciências.
Com o 25 de Abril de 1974 inicia-se um novo período da vida portuguesa e universitária, que foi alvo de várias reformas para acompanhar a nova dinâmica política. Em 1989 são publicados os estatutos que estão actualmente em vigor.
Durante os seus mais de sete séculos de existência, a Universidade foi crescendo, primeiro por toda a Alta de Coimbra e depois um pouco por toda a cidade, encontrando-se actualmente ligada a instituições de cariz empresarial, científico e cultural que a tornam num foco incontornável na difusão da cultura portuguesa no mundo e na gestação da ciência e da tecnologia com origem em Portugal.
4 comentários:
Fataça, tenho muito boas recordações de Coimbra. Fui lá muitas vezes. A minha irmã tirou o curso e também a especialidade, nesta cidade. A minha sobrinha nasceu também aí.
E também é uma cidade que está fortemente ligada à presença e à marca que aos Açorianos deixaram, nomeadamente no Fado de Coimbra.
Para seguir as tuas pegadas, que não de "dino", vou deixar Manhattan para mais tarde e talvez postar algo sobre a mesma, porque pude beber algum espírito académico, sem cursar na mesma.
E a famosa República Corsário das Ilhas.
O Fataça queria era um traje académico feito por medida!
Nãã, é coisa que nunca tive e nunca me seduziu! E sempre que precisei, por causa da tuna, pedia emprestado.
Abraçete Peniche!
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