25 agosto 2006

Imperial War Museum

A pedido de varias familias, aqui fica uma pequena foto-reportagem da visita ao Imperial War Museum em Duxford perto de Cambridge, por sorte nesse domingo era o "Spitfire Day" pelo que havia bastante animação.
Para dormir recomenda-se o "Sheene Mill", não é um "Bed & Breakfast" mas antes um "Brekfast & bed" ou melhor, um restaurante com quartos. Ainda na região deve-se visitar o "Wimpole Estate", propriedade com uma quinta para os mais pequenos e que é tambem um centro de raças autoctones inglesas algumas das quais em vias de extinção. No regresso para Dover, é melhor sair da autoestrada e vir pelo "countryside" passando por Lavenham e Dedham.
Começamos com um B-17 ainda bastante activo, "Sally B":




As estrelas do fim de semana







A Leonor a brincar com a história...!




Um "Dragon Rapide" para quem quiser experimentar

My name is "Frankie"......., "Ferocious Frankie"


I´m "Wild", "Hawg Wild"!


Despojos de guerra


Ora sai um B-52



Ou antes um "Blackbird"?


E para terminar em beleza, "eh home toca a banda" !

17 agosto 2006

De volta

Pois é pois é, o desgraçado do mangas já estava esquecido aqui a um canto e há mês e meio que nada ! Primeiro foram as férias e depois alguma inércia à mistura aqui do mangas; devo dizer que parte da culpa também deve ser atribuída ao bichinho que voltou a acordar. Efectivamente em finais de Junho fui ao aerodromo de Namur fazer um voo descoberta em planador......., escusado será dizer qual foi o passo seguinte ! (www.cevv.com)



Por enquanto aindo só conto 4 horitas de instrução mas devo dizer que não tenho palavras para descrever o que é voar em planador. O principio é exactamente o mesmo do parapente que pratiquei durante alguns anos, subir subir e subir com o ar quente e fazer Km´s ou circuitos. Não é melhor nem pior que o parapente pois ambos tem as suas virtudes, e nomeadamente a simplicidade de uma asa de parapente que é imbatível. É incrivel o que se pode fazer com alguns m2 de pano que cabem numa grande mochila às costas e que se preparam numa questão de minutos, nada disso acontece aqui. Por outro lado é outra sensação nomeadamente de velocidade pois tudo acontece a uma velocidade muito superior o que faz com que os tempos de reação tambem tenham que ser mais rápidos; tem tambem toda uma série de procedimentos já mais ligados à aviação inerentes ao facto de se descolar e aterrar principalmente de aerodromos onde existem outras actividades em curso. Devo dizer que ao fim de semana entre paraquedistas, aviões ligeiros e planadores o movimento é quase semelhante ao aeroporto do Porto em hora de ponta !

aerodromo de Namur

O reboque

Ficará para mais tarde algum desenvolvimento sobre este assunto que ocupa agora uma parte do tempo livre e do bom tempo aqui na Belgica.

Foi adicionado o link do blog do amigo Zé Diogo que soltou amarras de Bruxelas em finais de Abril para uma viagem às antipodas da Europa, começando pela Indonésia, Austrália e terminando na Nova Zelandia (com algumas escalas pelo meio) afim de preencher o tempo da sua licença sem vencimento ! É assim mesmo, dá-lhe agora !


07 junho 2006

Noticias

Após uma breve pausa para banhos (sim, o mangas também têm direito !) de volta com algumas notícias.
Em primeiro lugar foi lido no JINS (Jornal Insular) editado pelo carissimo comandante Sandokan e disponivel apenas em formato electronico o seguinte:
"A Antonieta Canto e o Rui Teixeira estão grávidos. A Antonieta não mudou muito, pois já há tempos que estava com cara de grávida, tamanha era a sua vontade! O Rui que se cuide e não pense que tem desculpa para se esquivar aos mergulhos deste próximo Verão, pois o bebé só está previsto nascer lá para Setembro, além disso não é ele que está de barriga..."
Aos futuros aquele verdadeiro e sentido abraço e um beijinho.
Foi recentemente criado pelo Brambas (Barbosa) o forum da Mertofrísia, não se acanhem e façam la uma visita enquanto não nasce o site web desta prestigiante associação !
Por fim um lembrete, não é preciso explicar pois não ?

24 maio 2006

Why we should listen to the people

Não posso deixar de transcrever um artigo publicado recentemente no EUobserver e que traduz o que muitos pensam mas não querem dizer.

19.05.2006 - 09:20 CET By Peter Sainley Berry EUOBSERVER / DEBATE

It is said that when Trotsky arrived in Russia for the Revolution he observed the crowds milling about in all their anarchic zeal and exclaimed, "Is this the rabble from which we have to build Socialism?" Trotsky, of course, was not the first leader to be disappointed by the munchkins. He and his fellow travellers thought they were superior, and much good it did them. Sadly, it didn't do the munchkins much good either. In Romania and Bulgaria they are still picking up the pieces today.
Though it pains me to say it I find that European Union leaders are fast falling into this category of folk who see the world as they wish it were, rather than as it actually is. Many would say that the EU has been doing this for the last fifty years, perpetuating conspiracy and falsehood under the guise of enslaving our freedom loving folk. Such people are to be found in abundance commenting on Mrs Wallstrom's weblog, which she still strives valiantly to maintain in the face of much discomfiting drivel. Even so there can occasionally be a grain of truth in even the wildest case.
Mrs Wallstrom is the communications commissioner and she is broadly in charge of telling us what the EU is trying to do. As we are still in that time of penance and official mourning for the lost constitutional referenda, she is also in charge of listening to us reflecting on what we think the EU should be about. She presented her preliminary conclusions this week.

Enlargement concerns
Prime among citizens' concerns, she said, was unemployment; but second - and you might argue first among those issues over which the EU had full control - was enlargement. Citizens are questioning the scope and pace of future accessions, apparently.
Well, well! This is hardly new. Indeed worries about the effects of enlargement both present and prospective have been chalked up in big red letters and surrounded by warning triangles for some considerable time.
With the Commission in reflective mode you might think therefore that the response to the red enlargement triangles would be to say: "Europeans, we have understood you, let us pause a while to gather our thoughts."
Instead we have the commission president, Mr Barroso, announcing in his Europe Day address "we must recognise some very real public concern [about enlargement] and show that Europe is not enlarging by default.'
This is dishonesty masking as honesty. For neither the commission nor the council recognises 'some very real public concern' in the sense of responding to it with respect, or even with debate. Mrs Wallstrom, for example, suggests they only need 'explain why enlargement is necessary.'
As if there was some implication that enlargement were a caprice, some personal whim of the commission.

A Europe of 35 states
In any case no one can explain why enlargement is necessary - though one can argue why it might be desirable.
But then one can also plead the reverse - that unless enlargement is built on a stable, democratic and institutional foundation there is a danger that the Union will become unmanageable and simply collapse under its own weight, thereby losing many of the advantages already gained including the capacity to assist with the development of those very states that are now so eager to join.
Enlargement cannot be proved necessary 'QED'. We are not in the realm of mathematics; this is politics and the debate has to be political: messy and democratic, not absolute and technocratic.
And what are we to make of the second half of Mr Barroso's sentence: 'that Europe is not enlarging by default.'
This is a very curious phrase in view of events. Of course Europe is not enlarging by default when despite reservations among individuals in both commission and council, enlargement policy has been pursued in the past year with almost greater assiduity than in any other.
From EU25 we are now contemplating, in the medium term, a Europe of 35 states.
This is not happening by default, but by active policy pursued - one is tempted to say railroaded - by a commission and council supposed to be listening to, and reflecting upon, citizens' concerns.

Enlargement by default
Just this week there was an opportunity for the Commission to have indicated that it had listened, had understood these concerns.
Having, in a triumph of hope over expectation, signed accession treaties with Romania and Bulgaria before necessary reforms were concluded, it was now time to report on whether these states be allowed to join the EU in eight months time or twenty.
Had these states done enough to paper over the yawning cracks that separated the reality of their public administrations from the EU benchmark?
The commission's reports pull no punches. They have been widely rehearsed in the European press. They make grim reading. One might reasonably expect that it would take a state in such condition five or even ten years to demonstrate that the necessary fundamental improvements had not only been enacted but were having an affect on the ground.
No final decision has been taken. That will be for the European Council in the autumn after yet another report, but even the Bulgarians - who have the greatest improvements to make - believe that they will be nodded through, fast-track, on 1 January 2007.
To that extent the next enlargement will happen by default, not with a bang but with a whimper. A whimper from the citizens that their legitimate concerns have been brushed aside by leaders who profess to be listening but whose actions pay them scant regard.
Here was a chance to take one step towards healing the growing schism between EU leaders and EU citizens.
To bow briefly in the direction of the munchkins and to ask the Romanians and the Bulgarians to accept the nature of our democratic overhead to which they profess also to adhere.
As it is I fear that the dubiously ready nature of this accession will only make this schism worse. It will also make the chances of securing a new institutional treaty before the end of Mr Barroso's term in 2009 less likely and the chances of ratifying it more remote.
The author is editor of EuropeWorld

17 maio 2006

7,46 - Leram bem 7,46 !!!!!



Um condutor foi apanhado com 7,46 gramas de álcool no sangue. É a taxa mais alta de que há registo em automobilistas portugueses.





O indivíduo, de 36 anos, conduzia uma motorizada perto de Fafe, quando embateu na traseira de um automóvel que seguia no mesmo sentido. O homem viajava sem capacete e embateu com violência com a cabeça no chão. O relatório do Instituto de Medicina Legal não deixa dúvidas, o condutor acusou uma taxa de alcoolemia de 7,46, três horas após ter estado envolvido no acidente. Além da imediata inibição de conduzir, o homem incorre numa pena de prisão que poderá ir até um ano ou uma multa de 120 dias. (in SIC online 17.05.06)

7,46 acusou 3 horas após o acidente, quanto teria na altura do acidente ? E o outro fulano de Borba que vinha prá televisão com os seus miseros 3 gr, este sim é o campeão !

03 maio 2006

Estufas Reais de Laeken - Parte 2


De volta ás estufas, agora com um pouco de história e mais algumas fotos.


Contíguas ao Castelo de Laeken, onde reside a Rainha Fabiola, as estufas reais são uma maravilha da arquitectura do metal e do vidro. Foram desenhadas pelo arquitecto "Alphonse Balat", no fim do século XIX, por iniciativa de "Leopoldo II" em 1870.
As Estufas reais contam entre os principais monumentos do século XIX na Bélgica. Foram edificadas inteiramente em metal e vidro, o que representava para a época uma inovação espectacular.


Em 1873, o arquitecto "Alphonse Balat" concebe para o Rei Leopoldo II um complexo de estufas que completa o Castelo de Laeken, realizado em estilo clássico. O complexo é caracterizado por pavilhões monumentais, cúpulas de vidro, largas galerias que percorrem o terreno como ruas cobertas inspirando a nova arquitectura belga desta época.



Abertas ao público apenas uma quinzena de dias por ano, sempre no mesmo período, são a ocasião de descobrir um dos monumentos mais notáveis do património belga e admirar as colecções de plantas e de flores exóticas nomeadamente uma muito importante colecção de camélias


O percurso permite ver igualmente o atelier da Rainha Elisabeth e prolonga-se pela visita das cavalariças reais que foram construídas no início do século XX, sob o reinado do Rei Leopoldo II e do Rei Alberto I, e foram obra dos arquitectos Girault e Flanneau.

02 maio 2006

1° Maio

"Olé"

Dia do trabalhador, mas mais do que isso é a abertura oficial da temporada das touradas á corda. Para os aficionados recomendo uma visita ao site da Associação Regional de Criadores da Tourada à Corda, para quem esteve na canada de Belém aguardam-se comentários ás "frescas" "batatas com masa de malagueta" "favas""alcatras" e já agora aos toiros.


Império da Canada de Belém

Estufas Reais de Laeken

Para quem andar pelas redondezas, a não perder a visita anual as estufas reais. Todos os anos durante 15 dias estão abertas ao publico e são a oportunidade de passear pelos jardins do palácio real em Laeken; é só até 9 de Maio.





24 abril 2006

Porque errar é humano !

"Derrapagens na obra atingem 75 por cento
Bloco de rega de Alqueva cheio de erros de construção " - Publico 24.04.2005

Le Petit Sablon


Condes D´Egmont e De Hornes, condenados e decapitados pelo Duque de Alba em Bruxelas no ano de 1568

Em 1541, tomou parte na expedição de "Charles-Quint" contra Túnis e distinguiu-se em vários campos de batalha, ganhou a batalha de Saint-Quentin sobre as forças armadas francesas a 10 de Abril de 1557, e no ano seguinte a 13 de Agosto, a de Gravelines, que consagrou definitivamente a sua gloria militar. Egmont teve ligação estreita à luta que os senhores nacionais apoiaram contra a Espanha. Protestando ao mesmo tempo a fidelidade ao rei, reclamou a abolição da inquisição e um perdão geral para os nobres confederados. A 9 de Setembro de 1567, o duque Alba detêve-o, ao mesmo tempo que o Conde de Hornes. Uma comissão especial julgou-os. Egmont foi acusado de crime de lesa-majestade e de ter favorecido os inimigos da religião católica e meditado o destronamento de Philippe II como soberano dos Países Baixos; na realidade tinha feito apenas defender contra a tirania espanhola as liberdades, as instituições e os direitos do povo belga. A 4 de Junho de 1568, o Conselho das Perturbações condenou-o, bem como ao Conde de Hornes à pena de decapitação. Esta foi executada a 5 de Junho, em frente da Casa do Rei.

Philippe de Montmorency, Conde de Hornes, companheiro de infortunio do Conde Egmont, nasceu em 1518. Distinguiu-se sobre os campos de batalha, e quando a nobreza se ligou contra a Espanha, tomou a causa de "Orange", "Egmont" e "Bréderode". Preso a 9 de Setembro de 1567, foi acusado injustamente de lesa-majestade divina e humana e executado a 5 de Junho de 1568. O povo venerou-o como uma vítima tiranica de Philippe II.


Notre-Dame des Victoires

21 abril 2006

O Leitão

Pois é, ele há coisas do arco-da-velha! Tendo ficado em Bruxelas pela Páscoa e como já tínhamos ouvido falar que algures no Luxemburgo existe um bom sitio para comer leitão, achamos que oportunidade estava criada.
Primeiro passo, descobrir onde fica esse tal sítio. Naturalmente recorrendo à net escrevi no google.be a palavra mágica: restaurantes+leitão+Luxemburgo, enter e………., surpresa das surpresas descubro que o meu amigo Vicente tem um Blog ! de facto aparece-me como quarta ou quinta referência o seu link. Como o tempo já ia escasseando deixo para mais tarde esta descoberta e vou directo ao assunto ou melhor ao almoço, descobri que de facto na aldeia de Everlange (quase todas as terras no Luxemburgo terminam em …..ange) fica um tal de Café du Passage onde a especialidade é o Leitão e a Chanfana; bons indícios pois se faz Chanfana é Bairradino concerteza! Aposta confirmada, não estivéssemos no Luxemburgo poderíamos estar algures perto da Mealhada ou da Anadia que o café seria o mesmo, de facto é sempre este o nosso eterno problema. Temos um óptimo produto mas já vendê-lo é outra história, o café é o típico café Português com ecrã de televisão com as dimensões mínimas para transmitir condignamente os jogos da bola, o café delta a super bock a bela da Macieira ou da CRF etc etc, só não reparei se havia gelados Olá!
O restaurante é misto de salão de bilhar / salão de baile / restaurante (Seguramente que grandes artistas já lá terão passado). É aqui que os estranjas fazem a diferença, tem um produto que não presta mas uma embalagem bonita, ou mais concretamente e no caso da restauração, não tem a riqueza da nossa gastronomia nem de perto nem de longe mas criam ambientes e restaurantes/espaços fantásticos onde a cozinha em si passa para acessório, não pensem contudo que com isto digo que o espaço é mau, não, nem de perto nem de longe, o que digo é que as vezes não nos sabemos valorizar e valorizar os fantásticos produtos que temos, e dar aquele pequeno passo para o que faz realmente a diferença. Dito isto o melhor é mesmo experimentarem, mas não se esqueçam de telefonar antes a reservar que o bicho esgota!

20 abril 2006

“Deputados faltaram à votação mesmo depois de assinar o livro de presenças” – Portugal Diario

“Deviam ter fechado a Assembleia da República“ – TSF

E já agora pedir desculpa ao resto dos Portugueses, assinar o livro de presenças e sair do local de trabalho é grave, muito grave. E o mais rídiculo são aqueles que ainda vem justificar o injustificável !