25 fevereiro 2009

A "Minha" Silveira


Era assim a Silveira nos anos 80.

Para além da vertente balnear que me proporcionou, lembro-me de outra realidade que assistia, e que se centrava em torno da actividade piscatória, que lado a lado conviviam, naquele local.

Revivo com nostalgia, como uma lembrança suave, tranquila e bonita, e que ficará sempre ligada a mim e à Silveira, as casas dos pescadores, onde exerciam a sua actividade em terra e guardavam os seus apetrechos.

Preservo a imagem das casinhas todas pintadas com cores vivas, a fazerem-se distinguir pela variedade de cores e tons utilizados. E este cenário encontrava-se projectado na parede principal da Silveira.

Lembro-me de fixar o olhar neste ponto e absorver o que sinto hoje.

12 comentários:

FLA disse...

Bom spot! As casinhas de aprestos já não existem, não combinava bem com cheiros e lixo de pescador....
As casas ao de cima estão germinadas, a do sr. João da Silveira e antiga casa que o João Pedro Barreiros vivia. O Poliangra está completamente descaracterizado.
Em relação a tua figura, lembro-me bem.

fataça disse...

O Poliangra antes da remodelação, antes de ser um hiper e restaurante de luxo. Muito, muito bom.

Alquevista da Foz disse...

O Poli restaurante de LUXO?!???!?!?!?!?

Graciete disse...

O Poliangra na altura, era um minimercado. Não me recordo, neste momento, o nome do filho do dono, mas havia uma relação de amizade do mesmo com os alunos do DCA.

debade disse...

Luis, e respectivamente Sr Romão e D. Luisa, esse mitico casal do Poliangra !!

Graciete disse...

Obrigada, Debade. Era o Luís, sim. E os pais também eram muito simpáticos.

Alquevista da Foz disse...

E a filha, a Luísa. Ainda me lembro das tardes de pesca nos congelados do poli a ver quem encontrava o produto com data de validade mais antiga...
Ou então da compra mais normal aos domingos, 6 chupas e 3 calipos!

fataça disse...

E o gás. O Romão na Hiace a entregar em casa.
E a "birra" lá de casa quando se perdeu o rasto de quem era a vez para ir comprar gaz. Resultado, um mês de Dezembro a banhos frios. (Orgulho dos habitantes à época - Fataça, Brambas, Debade e JM).
E as latas de feijoada na bainha das calças... Ouvi dizer!
Lembram-se onde é que o Luis (filho) vivia na altura? Ali perto do Liceu...

Alquevista da Foz disse...

E a saudosa Sangachada, regada com a rica mistura dos cinco melhores vinhos da CEE!

FLA disse...

Informo a V. Exas. que o menino Luís mais conhecido pelo Bétinho, gere um estabelecimento muito afamado com clientela muito respeitada, com funcionárias Internacionais, sito na Ribeirinha, com o nome "Retiro dos Frades". Telefone para marcações ...

Graciete disse...

Gostei muito de constatar que esta postagem vos suscitou boas memórias.
Estou como na foto, mas a ouvir-vos!
A "birra" da casa...que resultado deu!
Mas as "birras" aconteciam em todas as casas de estudantes, penso eu.
A mistura dos vinhos também me fez lembrar que tenha sido das melhores!
Degustei também alguns que agora não sei como foi possível!

FLA, um estabelecimento com nome de "Retiro dos Frades", realmente é muito sugestivo e talvez apelativo, mas não para Freiras (que até fui), penso eu!
Em relação à minha figura, deves lembrar-te bem, porque estive até 7de Fevereiro de 1989 (fez 20 anos!). Também me recordo muito bem de ti.

debade disse...

Ahhhh, as bilhas eram esticadas ao limite; acabavam viradas ao contrario pois ainda dava para mais 2 ou 3 dias !! depois era a prova de coragem a ver quem aguentava mais tempo a banho frio e encomendava ou "alombava" com uma bilha do poliangra.
O vinho era o "Canita" ou "Ganita" !